Em seus últimos anos de vida, Wilza Carla sonhava com uma só coisa: ser reconhecida e amada pelo público, como foi um dia, num passado já distante.
O corpo da vedete foi enterrado na manhã desta terça (21), no cemitério São Francisco Xavier, conhecido como Caju, na região portuária do Rio de Janeiro.
A capela B, onde o corpo foi velado não estava cheia.
Apenas familiares e amigos mais íntimos acompanharam o cortejo fúnebre.
Aos 75 anos, Wilza já era um rosto desconhecido por grande parte do público e da mídia, sempre ávida por novas estrelas.
Vedete dos tempos de ouro do teatro de revista, ela ainda conseguiu dar fôlego à carreira nas décadas de 1970 e 1980, participando de novelas e programas de TV - ela chegou a ser jurada de Silvio Santos.
A personagem que a fez entrar para história foi a Dona Redonda, de Saramandaia (1976), que explodia no último capítulo de tanto comer.
Aliás, a gordura da ex-vedete sempre exerceu um fascínio no público. Ver as novas formas daquela moça de corpo perfeito tempos atrás foi motivo de muito falatório e também muita mídia para Wilza.
A última novela que fez foi Ana Raio e Zé Trovão, de 1990, na extinta Manchete. Emissora homônima da revista que a levou ao estrelato, estampando seu rosto na capa.
Recentemente, Wilza só aparecia na TV para contar ao público seu sofrimento atual. Luciana Gimenez e Sônia Abrão foram os poucos nomes que abriram espaço para ela nos últimos tempos.
Recolhida em São Paulo, vivia com uma aposentadoria de um salário mínimo, praticamente no anonimato.
Wilza sofria de problemas cardíacos, Mal de Alzheimer e também de diabetes, além de lidar com as consequências de um acidente vascular cerebral sofrido em 1994.
Seu único consolo, antes de morrer, era o cuidado da filha, Paola. Porque o Brasil já havia se esquecido dela há muito tempo.
O corpo da vedete foi enterrado na manhã desta terça (21), no cemitério São Francisco Xavier, conhecido como Caju, na região portuária do Rio de Janeiro.
A capela B, onde o corpo foi velado não estava cheia.
Apenas familiares e amigos mais íntimos acompanharam o cortejo fúnebre.
Aos 75 anos, Wilza já era um rosto desconhecido por grande parte do público e da mídia, sempre ávida por novas estrelas.
Vedete dos tempos de ouro do teatro de revista, ela ainda conseguiu dar fôlego à carreira nas décadas de 1970 e 1980, participando de novelas e programas de TV - ela chegou a ser jurada de Silvio Santos.
A personagem que a fez entrar para história foi a Dona Redonda, de Saramandaia (1976), que explodia no último capítulo de tanto comer.
Aliás, a gordura da ex-vedete sempre exerceu um fascínio no público. Ver as novas formas daquela moça de corpo perfeito tempos atrás foi motivo de muito falatório e também muita mídia para Wilza.
A última novela que fez foi Ana Raio e Zé Trovão, de 1990, na extinta Manchete. Emissora homônima da revista que a levou ao estrelato, estampando seu rosto na capa.
Recentemente, Wilza só aparecia na TV para contar ao público seu sofrimento atual. Luciana Gimenez e Sônia Abrão foram os poucos nomes que abriram espaço para ela nos últimos tempos.
Recolhida em São Paulo, vivia com uma aposentadoria de um salário mínimo, praticamente no anonimato.
Wilza sofria de problemas cardíacos, Mal de Alzheimer e também de diabetes, além de lidar com as consequências de um acidente vascular cerebral sofrido em 1994.
Seu único consolo, antes de morrer, era o cuidado da filha, Paola. Porque o Brasil já havia se esquecido dela há muito tempo.
B I O G R A F I A:
Wilza Carla (Niterói, 29 de outubro de 1935 - São Paulo, 18 de junho de 2011) foi uma vedete, atriz e humorista brasileira.
Começou sua carreira artística como vedete no teatro de revista e como intérprete de papéis sensuais em filmes da era das chanchadas. Posteriormente, aproveitando o fato de que havia engordado bastante, celebrizou-se nos filmes do gênero "pornochanchada".
O grande momento de Wilza na televisão foi interpretando a personagem Dona Redonda, na novela "Saramandaia", exibida em 1976 pela Rede Globo. A última novela em que atuou foi "A História de Ana Raio e Zé Trovão", de 1990, produzida pela extinta Rede Manchete. Foi também jurada em programas de calouros, em especial o de Silvio Santos.
Sérios problemas de saúde, agravados pela obesidade, afastaram-na da carreira artística a partir da década de 1990. No final de sua vida, Wilza sofria de diabetes e do Mal de Alzheimer.
Wilza Carla morreu em São Paulo, cidade onde morou em seus últimos anos de vida, em decorrência dos males que sofria. Seu corpo foi trasladado para o Rio de Janeiro, onde foi sepultada no Cemitério do Caju
Filmografia
- 1955 - Pani, Amore e Carnavale
- 1955 - Trabalhou Bem, Genival
- 1956 - Genival é De Morte
- 1956 - Leonora dos sete mares
- 1957 - Tem Boi na Linha (Lina)
- 1958 - Minha Sogra é da Policia (Neném)
- 1967 - As Aventuras de Chico Valente
- 1967 - Palmeiras Negras (Ana Gorda)
- 1969 - Macunaíma
- 1969 - O Rei da Pilantragem
- 1970 - O Impossível Acontece (3º episódio)
- 1970 - Os Herdeiros
- 1970 - Os Monstros de Babaloo
- 1970 - Pra Quem Fica, Tchau
- 1971 - Cômicos e Mais Cômicos
- 1972 - Ipanema Toda Nua
- 1972 - Salve-se Quem Puder
- 1974 - Ainda Agarro Esta Vizinha
- 1974 - Mais ou Menos Virgem
- 1975 - Guerra Conjugal (Gorda)
- 1975 - Um Soutien Para Papai
- 1976 - A Ilha das Cangaceiras Virgens
- 1976 - As Loucuras de um Sedutor
- 1976 - As Massagistas Profissionais
- 1976 - O Vampiro de Copacabana
- 1977 - As Eróticas Profissionais
- 1977 - Chuva Crioula
- 1977 - Costinha e o King Mong
- 1977 - Os Pastores da Noite
- 1977 - Será Que Ela Aguenta?
- 1977 - Socorro! Eu Não Quero Morrer Virgem
- 1978 - Seu Florindo e Suas Duas Mulheres
- 1979 - O Menino Arco-Íris
- 1979 - Loucuras...
- 1982 - O Rei da Boca
- 1982 - Os Campeões
- 1982 - Sexo às Avessas
- 1983 - Põe Devagar… Bem Devagarinho
- 1983 - Vai e Vem À Brasileira
- 1984 - Bacanal na Ilha da Fantasia
- 1984 - Clube do Sexo
- 1984 - Made in Brazil
- 1984 - Mulher de Proveta
- 1984 - Padre Pedro e a Revolta das Crianças
- 1989 - Wiezien Rio (Mulher de Vermelho)
- 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão
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