segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

NILDO PARENTE, ator, 74 anos

O ator Nildo Parente morreu aos 74 anos na madrugada de segunda-feira (31) por conta de um AVC. O ator estava internado há cerca de um mês no Hospital Silvestre, no Rio de Janeiro. O velório será realizado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, onde o ator será enterrado.
Nascido em Fortaleza, o cearense fez dezenas de novelas na Globo, entre elas. “Vereda Tropical”, “Gabriela, Cravo e Canela”, “Celebridade” e “Senhora do Destino”.
Seu último trabalho na TV foi em “Paraíso Tropical”, de Gilberto Braga. Recentemente, Parente pode ser visto no filme “Chico Xavier”, exibido pela TV Globo.

B I O G R A F I A:

O ator participou de diversas novelas importantes da Rede Globo como Pai Herói, Água Viva, Guerra dos Sexos, Vereda Tropical, O Dono do Mundo, Celebridade, Senhora do Destino e Paraíso Tropical. Também esteve no elenco das minisséries Padre Cícero, Kananga do Japão, Agosto e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes. Seu último trabalho foi no seriado A Lei e o Crime, da Rede Record.

Carreira

Na televisão

No cinema



sábado, 29 de janeiro de 2011

GEÓRGIA GOMIDES, atriz, 73 anos

A atriz paulistana Geórgia Gomide, que atuou em mais de sessenta novelas, começando em 1963 na TV Tupi, e protagonizou o primeiro beijo gay da história da TV brasileira, no teleteatro Calúnia, no mesmo ano, morreu neste sábado (29), aos 73 anos, de infecção generalizada, em São Paulo. O velório será no hospital Beneficência Portuguesa, na Bela Vista (região central de São Paulo), e ela deve ser enterrada no cemitério da Consolação. 

Nascida em 1937 no elegante bairro dos Jardins, de uma tradicional família de artistas, intelectuais e diplomatas, Elfriede Helene Gomide Witecy começou a se destacar pela beleza ainda na adolescência, nos bailes do Clube Pinheiros, onde foi eleita "a mais bela esportista". A beleza chamou atenção do produtor da TV Tupi Fernando Severino. Atuou em dezenas de teleteatros, formato tradicional dos primórdios da TV brasileira, como Tereza, onde, no papel de vilã, chegou a apanhar na rua. Em Calúnia, ela escandalizou a sociedade ao protagonizar uma professora lésbica. 

A primeira novela foi Moulin Rouge, a Vida de Toulouse-Lautrec, em 1963. Os personagens mais marcantes foram Ana Terra em O Tempo e o Vento, na TV Excelsior, Clara em As Pupilas do Senhor Reitor, na Record e Clotilde em Éramos Seis, na Tupi. Mais recentemente atuou na Globo, em Vereda Tropical, Quatro por Quatro, Anos Rebeldes, Kubanacan e Malhação, onde viveu a Mamma Francesca. No SBT, participou do remake de Direito de Nascer. No cinema, atuou em filmes dos Trapalhões e de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, como Exorcismo Negro, de 1974. 

B I O G R A F I A: 

Elfriede Helene Gomide Witecy, mais conhecida como Geórgia Gomide, (São Paulo, 17 de agosto de 1937São Paulo, 29 de janeiro de 2011) foi uma atriz brasileira.

Geórgia Gomide trabalhou na TV Tupi, TV Excelsior, TV Record, TV Globo e SBT, entre outras. Participou de várias novelas importantes como Redenção, As Pupilas do Senhor Reitor, Éramos Seis e O Direito de Nascer. Na TV Globo seus maiores sucessos foram como a dona da cantina italiana Bina em Vereda Tropical de Carlos Lombardi e a maquiavélica Donana na novela de Ivani Ribeiro Hipertensão, além das minisséries Anos Rebeldes e O Quinto dos Infernos.

Em Calúnia (teleteatro de 1963 na TV Tupi) protagonizou o primeiro beijo entre pessoas do mesmo sexo da história da TV brasileira, escandalizando a sociedade ao representar uma professora lésbica
Morreu dia 29 de janeiro de 2011, aos 73 anos, de infecção generalizada.

Trabalhos na televisão



Trabalhos no cinema

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

JOHN HERBERT, ator, 81 anos

O ator John Herbert morreu às 12h30 desta quarta-feira (26), aos 81 anos, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia 5 de janeiro no Hospital do Coração (HCor) e foi vítima de uma enfisema pulmonar, doença respiratória crônica.
O velório do ator será realizado ainda hoje no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Jardim Europa, em São Paulo, por volta das 17h.
Biografia
A história de John Herbert começou a se formar em Hamburgo, Alemanha, de onde é toda a sua família. O primeiro a vir para o Brasil foi o seu avô paterno, Paul Adolf Buckup. Acompanhado de sua mulher, Ernestina, carioca descendente de alemães e franceses, ele se instalou em Santos, São Paulo, representando uma firma alemã. Na cidade portuária paulista nasceu o pai do ator, Hans Buckup, em 1902.

Com apenas dois anos de idade, o pai de John Herbert voltou com os pais para Hamburgo, onde foi criado, e conheceu a mãe do ator: Kitty, filha de Katie Schmidt, inglesa de Londres, e de Werner Schmidt, natural de Hamburgo. Na Alemanha, Hans casou-se com Kitty, mas, aos 26 anos, decidiu voltar para o país em que nascera: o Brasil.
Juntamente com o pai, Hans veio para São Paulo trabalhar como comerciante, confirmando a tradição da família de se dedicar à atividade típica de Hamburgo, cidade também portuária. O primeiro filho foi John Herbert, nascido no Hospital Oswaldo Cruz, no dia 17 de maio de 1929. Dois anos depois, o casal tem Achim. Ursula, a caçula e única menina da família, nasceu em 1934. A família sempre morou no bairro Jardim Europa, na capital paulista.
Em 1935, aos 6 anos de idade, John Herbert entrou na Escola Olinda Schule, que mais tarde, por causa da Segunda Guerra Mundial, recebeu o nome de Visconde de Porto Seguro, mantido até os dias de hoje. No colégio alemão, o ator recebeu uma educação baseada nos costumes do país dos seus antecedentes. Aprendeu a falar alemão muito cedo, língua com a qual se comunicava com a família.
Segundo o próprio John Herbert, o que cortou um pouco a educação estritamente alemã foi ele ter entrado no Esporte Clube Pinheiros, local que passou a frequentar em 1939. Lá ele descobriu o amor pelos esportes, em especial pela natação. O que poderia ter sido apenas um hobby ganhou proporções maiores: em 1945, John tornou-se campeão paulista dos 1500 metros, título conquistado um ano antes por João Havelange.
No último ano da escola, John Herbert teve que fazer o ginásio em um ano, para adaptar o currículo alemão às atuais exigências brasileiras. Naquela época, ele já começava a pensar na profissão que gostaria de seguir. O menino que sonhava em ser médico foi alertado pelos pais que "não tinha nenhum médico na família". Paralelo às dúvidas sobre a carreira, John Herbert cultivava o amor pelo jazz e pelo cinema, o que o aproximava lentamente da vida artística.
Em 1947, John começou a frequentar a Cinemateca do Museu de Arte Moderna de São Paulo. O estudo de Direito começou em 1949, na Faculdade do Largo São Francisco. Um ano depois, foi criado o Centro de Estudos Cinematográficos, comandado por Ruggero Jacobbi, teórico de cinema e teatro. Dentre os professores deste Centro havia José Renato Pecora que idealizou e montou a célula inicial do primeiro teatro de arena da América Latina, junto com John Herbert, Sérgio Britto, Monah Delaci, Renata Blaustein, e inaugurado em 1952.
Em 1954, John Herbert tornava-se bacharel em Direito, com o coração já totalmente dividido pelas duas carreiras. Um ano antes, ainda estudando Direito, ele fez um teste e foi aprovado na Companhia Cinematográfica Vera Cruz para o filme Uma Pulga na Balança, lançado em abril de 1953. O cinema sempre foi a preferida entre as três atividades que corriam paralelas: cinema, televisão e teatro.
No início dos anos 50, John Herbert conheceu Eva, a Vivinha, que estava ensaiando numa sala do Teatro Municipal de São Paulo com um grupo de balé, ao qual participava. Naquela ocasião todos os alunos da Faculdade de Direito seriam figurantes de Apassionata, da Vera Cruz, que estava sendo filmado naquele teatro.
A imagem do casal foi fortemente marcada no imaginário popular a partir de 1954, com a série Alô Doçura, escrita por Cassiano Gabus Mendes, e exibida durante dez anos ininterruptos. A princípio, o galã seria interpretado por Mário Sérgio, ator da Vera Cruz. Com a desistência de Mário Sérgio, John Herbert foi convidado pelo autor para assumir o personagem. No início, durante seis anos, o programa era uma espécie de teatro na televisão, só depois passando a ser gravado.
Em 1955 John Herbert e Eva Wilma casaram-se em São Paulo. Com ela teve dois filhos, Vivien, nascida em 1956, coreógrafa e diretora de teatro, e John Herbert Junior, nascido em 1958, músico e designer gráfico. O casamento acabou em 1976, mas eles continuaram amigos.
Nos anos sessenta, John Herbert começou a produzir para o teatro. Uma das "descobertas" como produtor foi a atriz Regina Duarte, que estreou em Black-Out, de 1967. Ele também assinou a produção de A Cozinha, de 1968, Os Rapazes da Banda, de 1970, entre outras.
Em 1975 estreou como diretor de cinema, tendo dirigido um episódio do filme Cada Um Dá O Que Tem. Em 1980 dirigiu seu primeiro longa metragem, Ariella, que foi um grande sucesso.
Em 1980, John Herbert foi para o Rio de Janeiro onde iniciou sua carreira na TV Globo, passando a fazer novelas e minisséries, no entanto, sempre morou oficialmente em São Paulo.
Entre as novelas em que John participou, destacam-se: Alô, Doçura!, Que Rei Sou Eu?, O Dono do Mundo, A Viagem, Por Amor e Sinhá Moça. A última participação do ator em telenovela foi em Três Irmãs, de 2008. 

BIOGRAFIA:

John Herbert Buckup (São Paulo, 17 de maio de 1929 - 26 de janeiro de 2011) foi um ator, diretor e produtor brasileiro, descendente de alemães tanto pelo lado materno como pelo paterno.
John Herbert chegou a se formar em Direito e trabalhar no Departamento de Patentes de uma grande empresa mas, após seis meses, desistiu e voltou para a carreira de ator.
Foi casado com a atriz Eva Wilma de 1955 a 1976, e ambos são pais da também atriz Vivian Buckup. Com Eva Wilma fez grande sucesso na televisão brasileira nos anos 1950 e 60, com o seriado Alô Doçura.
Outros personagens marcaram a carreira do ator na TV, em novelas como Plumas e Paetês, Vereda Tropical, Que Rei Sou Eu?, Perigosas Peruas A Viagem tendo como um de seus últimos trabalhos o seriado Faça sua História ao lado de Vladimir Brichta e Paulo Ascenção
Morreu em 26 de janeiro de 2011, aos 81 anos. Ele sofria de enfisema pulmonar. O velório do ator será realizado no MIS, Museu da Imagem e do Som, na avenida Europa, em São Paulo. Em alguns trabalhos, foi creditado como Johnny Herbert.

Televisão

Atuação

Bruna Lombardi com John Herbert na novela Aritana em 1978
Telenovelas
Minisséries
Seriados

 Direção

 Cinema

Atuação

Direção

Produção

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

HÉLIO ARY, Ator, 80 anos

Morreu nesta terça-feira (4), no Rio Grande do Sul, o ator Hélio Ary. Ele tinha 80 anos.

Segundo a família, Ary sofria de Alzheimer e faleceu ao meio-dia em casa, na cidade de Santana do Livramento. Ele se mudou do Rio de Janeiro há dois anos, quando os sintomas da doença começaram a se agravar.

Seu último trabalho na TV Globo foi na série "Os Maias", de 2001.

Ele também atuou nas novelas "O casarão" (1976), "Duas vidas" (1976), "O astro" (1977), "Pai herói" (1979), "Carmem" (1987) e "74,5 - Uma onda no ar" (1994).

Entre seus 11 trabalhos no cinema está o filme "Dona flor e seus dois maridos" (1976), no qual interpretou o personagem Venceslau Diniz. Outros de seus longas incluem "O homem nu" (1968) e "Amor bandido" (1979).

O enterro será realizado na quarta-feira (5), às 9h, em Santana do Livramento. 
 
B I O G R A F I A:
O ator Hélio Ary atuou no cinema, TV e teatro.

O Ator estudou teatro na Escola de Formação em Artes Cênicas, fundada em 1955 pela atriz Dulcina de Morais, responsável pela profissionalização de várias gerações de artistas.
Principais trabalhos na TV:

"Os Maia"s (2001) ... Batista
"Você Decide" Profissão: Viúva (1999)
"Você Decide" Uma Mina de Ouro (1999)
74.5 Uma Onda no Ar (1994)
"Você Decide" Faça a Coisa Certa (1993)
"Carmem" (1987)
"O Astro" (1977)
"O Casarão" (1976)
"Duas Vidas" (1976)
Principais atuações no cinema:
Mauá: O Imperador e o Rei (1999)
O Escorpião Escarlate (1990)
Brás Cubas (1985)
Amor bandido (1979)
O Gigante da América (1978)
Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976)
O Capote (1973)
A Difícil Vida Fácil (1972)
Duas Faces da Moeda, As (1969)
O Homem Nu (1968)
O Homem Que Comprou o Mundo (1968)
As Sete Faces de um Cafajeste (1968)
Cara a Cara (1967)
Nudismo à Força (1966)
No teatro, dentre outras peças, atuou em "Maroquinhas Fru-Fru"(1961); "O Mal-Entendido"(1961); "Hamlet"(1967); "Raimunda, Raimunda"(1972); "Golpe Sujo"(1975); "Capital Estrangeiro" (1994); "Desgraças de Uma Criança"(1998).
Em 2001, participou da minissérie "Os Maias", da Rede Globo.

Fontes: Acervo MofoTv, Filme "Carlota Joaquina", Acervo Carl Ole, Site IMDB.