sábado, 17 de dezembro de 2011

SÉRGIO BRITTO, ator e diretor, 88 anos

Morreu na manhã deste sábado (17) o ator e diretor Sérgio Britto. Ele estava internado no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, desde o dia 14 de novembro com problemas cardíacos e faleceu às 6h35 de insuficiência respiratória aguda. A informação foi confirmada pela assessoria da Rede D'Or.

Ator, diretor e empresário brasileiro, Britto dedicou a vida aos palcos desde 1945, quando participou de uma montagem da peça "Romeu e Julieta", no Teatro Universitário. Atuou e dirigiu mais de 130 peças. Trabalhou no grupo Teatro dos Doze, no Teatro de Arena, no Teatro Brasileiro de Comédia e fundou, ao lado de Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Fernanda Montenegro e Fernando Torres, o Teatro dos Sete, no final dos anos 60.
Foi também o criador do Grande Teatro Tupi e do Teatro dos Quatro, no Rio de Janeiro, acompanhado por Paulo Mamede, Mimina Roveda e José Ribeiro Neto.
Em entrevista ao jornal O Globo, em agosto de 2008, Fernada Montenegro resumiu o valor da amizade com o ator, construída através da parceria feita dentro e fora dos teatros. "Ele é um dínamo, um animador cultural, um fazedor de cabeças. E sua casa reflete isso. A casa de Sérgio é um clube. E eu sou sócia desse clube há mais de 50 anos."
Sérgio Britto é considerado um dos maiores nomes do teatro no Brasil e recebeu, durante sua carreira, os mais importantes prêmios de atuação e direção teatral. Ganhou três prêmios por suas direções em "Os Veranista", de Gorki; "Papa Highirte", de Vianinha, e "Rei Lear", de Shakespear – por ela recebeu o Prêmio Molière Especial. Já dirigiu algumas óperas, dentre elas "A Traviata" e "O Guarani".
Em 2010, lançou sua biografia - “O teatro e eu” - escrita por Luiz Felipe Reis, e publicada pela editora Tinta Negra. Em entrevista ao Jornal do Brasil, em maio de 2010, disse que o livro retrata a história de um ator que começou “de brincadeira”. Formado em medicina em 1948, ele revela que incialmente não encarava os palcos como uma possível profissão.
Neste ano, ele dividiu os palcos com Suely Franco na peça "Recordar é Viver", dirigida por Eduardo Tolentino, e com texto de Hélio Sussekind.
 
 B I O G R A F I A:

Sérgio Pedro Corrêa de Britto (Rio de Janeiro, 29 de junho de 1923 - Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2011) foi um consagrado ator, diretor, apresentador e roteirista de cinema, televisão e teatro brasileiro.
Considerado um dos maiores atores do país, Sérgio Britto foi responsável pela direção de Ilusões Perdidas, primeira telenovela produzida e exibida pela TV Globo. Apesar de seu pioneirismo na televisão, foi o teatro que o consagrou.
 
Filho de Lauro e Alzira, seu pai era funcionário público e sua mãe, dona de casa. Sérgio vivia com eles e o irmão, Hélio. Uma típica família da Vila Isabel daquela época: todos religiosos, tradicionais e conservadores.
A idéia de ser ator não passava por sua cabeça, tanto é que chegou a cursar até o sexto ano de medicina, na Faculdade da Praia Vermelha. Mas foi no teatro universitário amador, fazendo o papel de Benvoglio em Romeu e Julieta, que Sérgio descobriu que o teatro seria sua vida. No ano de 1945 abandonou a medicina para se dedicar à sua paixão.
Sérgio foi o criador, diretor e ator do Grande Teatro Tupi, que foi ao ar por mais de dez anos. Com elenco no qual se destacam Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Natália Thimberg, Manoel Carlos, Fernando Torres, Zilka Salaberry, Aldo de Maio e Cláudio Cavalcanti, o teleteatro apresentou sob o seu comando repertório de mais de 450 peças dos maiores autores nacionais e estrangeiros. Depois de seis anos na extinta TV Tupi, o Grande Teatro transfere-se, para a TV Rio e depois, por seis meses, para a TV Globo – um programa formador de plateia, referência na história da televisão e do teatro brasileiro. Na carreira teatral, mais de 90 espetáculos representados.
Em 1953, participa do primeiro elenco profissional do Teatro de Arena atuando em Esta Noite é Nossa, de Stafford Dickens, direção de José Renato; e dirigindo Judas em Sábado de Aleluia, de Martins Pena. Ainda na década de 1950, fez parte da Companhia Maria Della Costa e do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em que atua em A Casa de Chá do Luar de Agosto, Rua São Luís, 27 - 8º Andar e Um Panorama Visto da Ponte, sua última incursão no grupo.
Em 1959, formou sua própria companhia teatral, o Teatro dos Sete, com Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres, e apresentou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro a histórica montagem de O Mambembe, de Artur Azevedo.
Em 1960, especialmente para o Teatro dos Sete, Nelson Rodrigues escreveu O Beijo no asfalto.
Em 1963, dirigiu na TV Rio, A morta sem espelho de Nelson Rodrigues.
Em 1964, dirigiu mais duas novelas: Vitória e Sonho de amor, esta última uma adaptação feita por Nélson Rodrigues do romance O tronco do ipê, de José de Alencar, produzida pela TV Rio e exibida também em São Paulo pela TV Record.
Em 1965, juntamente com Líbero Miguel, dirigiu a primeira novela da Rede Globo, Ilusões Perdidas, e no elenco estavam Emiliano Queiroz, Leila Diniz, Miriam Pires, Norma Blum, Osmar Prado, Reginaldo Faria, entre outros.
Em 1969, na TV Excelsior, Sérgio dirigiu A muralha, de Ivani Ribeiro, baseada no romance de Dinah Silveira de Queiroz. A novela tinha no elenco Fernanda Montenegro, Mauro Mendonça, Rosamaria Murtinho, Stênio Garcia e Nathalia Timberg.
Em 1971, ao lado de Fernanda Montenegro, atua na peça O Marido Vai à Caça de Georges Feydeau. Dirigido por Amir Haddad.
Em 1974, destaca-se como um dos intérpretes de A Gaivota, de Anton Tchekhov, dirigida por Jorge Lavelli.
Em 1975, interpreta o Dr. Facchini, grande sucesso da novela Escalada de Cassiano Gabus Mendes. A novela tinha no elenco Tarcísio Meira, Renée de Vielmond, Suzana Vieira, Ney Latorraca e Nathália Timberg.
Em 1976, atuou no novela Anjo Mau, ao lado de Suzana Vieira, José Wilker, Renée de Vielmond, Pepita Rodrigues, Osmar Prado, entre outros. A novela de Cassiano Gabus Mendes foi exibida no horário das 19 horas e contou com 175 capítulos. Dirigida por Régis Cardoso e Fábio Sabag, Anjo Mau foi a penúltima novela em preto-e-branco exibida pela Rede Globo.
Em 1977, dirige Renata Sorrah, em parceria com Walter Scholiers, em Afinal... uma Mulher de Negócios, de Rainer Werner Fassbinder.
Em 1978, fundou o Teatro dos 4 na Gávea, como sempre com sua mania de números. E os quatro, na verdade eram três: Sergio Britto, Paulo Mamede e Mimina Roved. Durante quinze anos produziram dezessete espetáculos de teatro da maior importância, entre os quais: Os viciados; Assim é se lhe parece; Tio Vânia; O jardim das cerejeiras, e muitas outras..
Em 1982, atuou na novela Paraíso, de Benedito Ruy Barbosa. Ao lado de Tereza Rachel e Ary Fontoura. Ainda em 1982, juntamente com fonoaudióloga Glorinha Beutenmuller, ajuda fundar a CAL(Casa de Arte das Laranjeiras), que hoje é considerada uma das escolas mais conceituadas na preparação do ator no Brasil.
Em 1985, está em Assim É...(Se Lhe Parece), de Luigi Pirandello, com direção de Paulo Betti.
Em 1985, atua ao lado de Rubens Corrêa e Ítalo Rossi em Quatro Vezes Beckett, que marca o início da trajetória do diretor Gerald Thomas no Brasil.
Em 1986, atua com Tônia Carrero, na peça Quartett, de Heiner Müller e sob direção de Gerald Thomas.
Em 1989, assume a direção artística do Centro Cultural do Banco do Brasil - CCBB.
Em 1990, Sérgio interpreta Antero Novaes, na novela Pantanal, da extinta Rede Manchete. O personagem era viciado em pôquer, morre no 15º capítulo da novela, quando está jogando com o neto e no jogo faz um royal street flash e morre de emoção.
Em 1993, na Globo, participou de Olho no Olho, onde interpretou o Padre João.
Em 1994, Sérgio Britto integrou o elenco da minissérie Memorial de Maria Moura.
Em 1996, lança sua autobiografia Fabrica de Ilusão: 50 Anos de Teatro; (Funarte/Salamandra). No mesmo ano, interpreta o Conde Valadares, na novela Xica da Silva, da Rede Manchete. A novela tinha Taís Araújo no papel principal.
No ano de 2000, o ator fez papel de Teodoro Oliveira de Barros, na novela Vidas Cruzadas, da Rede Record.
Em 2003, com a direção de Domingos Oliveira estreou Sergio 80, um espetáculo-solo que falava sobre as suas experiências em seus 80 anos de vida.
Em 2008, interpreta Dom Pedro II. no especial da Rede Globo: O Natal do Menino Imperador. Escrito por Péricles de Barros, com direção geral de Denise Saraceni. No mesmo ano, com a peça A última gravação de Krapp e Ato sem palavras I de Samuel Beckett, ganhou o prêmio "Faz Diferença", do Jornal O GLOBO como Personalidade do teatro.
Em 2009, ganhou o Prêmio Shell de melhor ator, por A última gravação de Krapp e Ato sem palavras I.
Em 2010, protagonizou juntamente com Suely Franco, a peça Recordar é Viver, com direção de Eduardo Tolentino de Araújo. No mesmo ano, lança sua segunda autobiografia O Teatro e Eu. Uma corajosa revisão de seus 86 anos de idade, dos quais 65 de carreira na televisão, cinema e, principalmente, no teatro. Também em 2010, por conta de uma cláusula de exclusividade no contrato com a Rede Globo, que Sérgio Britto não aceita, é substiuido por Leonardo Villar, em Passione.
Apresentou o programa semanal Arte com Sérgio Britto, na TV Brasil.
Morreu no dia 17 de dezembro de 2011 aos 88 anos de idade, no Rio de Janeiro, devido a problemas cardiorrespiratórios.

Carreira

No cinema

Na televisão

Como diretor

domingo, 11 de dezembro de 2011

RODOLFO BOTTINO, ator, 52 anos

Rodolfo Bottino (Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 1959 - Salvador, 11 de dezembro de 2011), formado em Engenharia Civil, foi um ator brasileiro de cinema, teatro e televisão. Tornou-se conhecido no papel de Lauro na minissérie Anos Dourados, produzida pela Rede Globo de Televisão e exibida em 1986.
No cinema Rodolfo Bottino fez o personagem Joaquim Silvério dos Reis em Tiradentes de Oswaldo Caldeira , trabalhou em Benjamim de Monique Gardenberg e como apresentador no documentário de longa metragem Pampulha ou a invenção do mar de Minas de Oswaldo Caldeira.
Bottino escreveu e encenou peças e fez programas de TV como Chef de cozinha, sobre culinária, inclusive no canal shoptime.
Rodolfo era primo de José Paolo Bottino.
Ao completar 50 anos, revelou estar com o vírus HIV desde o início dos anos 90, ter amado homens e mulheres e resolvido contar sobre suas experiências, esperando que ajudasse outras pessoas a sair do armário e lutar contra o preconceito.
Seu último trabalho como ator foi uma participação especial no filme O Homem do Futuro, dirigido por Cláudio Torres e lançado em 2011.
Morreu em 11 de dezembro de 2011, aos 52 anos em um hospital de Salvador, vítima de embolia pulmonar ocorrida durante um exame de ressonância magnética.

domingo, 20 de novembro de 2011

ADRIANO REYS, ator, 78 anos


Morreu neste domingo (20) o ator Adriano Reys. Ele sofria de câncer no fígado e no peritônio e estava internado no Hospital Copa D'Or, na zona sul do Rio de Janeiro.
Ele sofria de câncer no fígado e no peritônio e estava internado no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do RJ
O ator contracena Oswaldo Sampaio, que pode ser visto no programa 'Vale a Pena Ver de Novo', da Globo, na reprise da novela 'Mulheres de areia' (1993).
Adriano tinha 78 anos. O velório será às 14h deste domingo, na capela 2 do Cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul. O corpo do ator será cremado daqui a 4 dias no Crematório do Caju, na zona portuária. O ator era casado e não deixa filhos.

B I O G R A F I A

Adriano Antônio de Almeida, mais conhecido como Adriano Reys (Rio de Janeiro, 20 de julho de 1934 - Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2011), foi um ator brasileiro.

 Apesar da dedicação aos esportes nos tempos de colégio (que lhe valeu várias medalhas), suas tendências artísticas foram mais fortes. Com apenas 19 anos, estreou no cinema, no filme Os Três Recrutas (1953). Na mesma época, pisou os palcos pela primeira vez, na peça Cupim, contracenando com Oscarito, Margot Louro e Miriam Terezinha.
De sua carreira cinematográfica, destacam-se Tiradentes, o Mártir da Independência (1977) (de Geraldo Vietri) e Menino do Rio (1982), de Antônio Calmon. Foi dirigido também por Domingos de Oliveira, em Todas as Mulheres do Mundo (1966), e Carlos Manga, em A Dupla do Barulho (1953), entre outros.
Seu primeiro trabalho em televisão foi em 1970, na telenovela E Nós Aonde Vamos?. No mesmo ano, fez também Pigmalião 70 (1970). Depois, vieram Bel Amy (1972), A Viagem (1975) e Éramos Seis (1977), todas na TV Tupi de São Paulo. Transferido para a TV Globo, atuou em Sétimo Sentido (1982), Ciranda de Pedra (1981), Final Feliz (1982), Ti Ti Ti (1985), Vale Tudo (1988), Barriga de Aluguel (1990) e Mulheres de Areia (1993), entre outras.
Em uma breve passagem pela TV Bandeirantes, contracenou com Betty Faria em A Idade da Loba (1995).
Afastou-se por oito anos da TV, para retornar, pela Globo, em Kubanacan (2003) e A Lua me Disse (2005). No ano seguinte, voltou à Bandeirantes, atuando em Paixões Proibidas.
Em agosto de 2009, foi ao ar seu último trabalho na televisão: Promessas de Amor, na TV Record. Antes, na mesma emissora, já havia participado da terceira fase de Mutantes — Caminhos do Coração.
Morreu em novembro de 2011 no Hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, onde estava internado havia 10 dias para tratamento de câncer no fígado e no peritônio.


Atuação

No cinema



  • 1955 - Angu de caroço
  • 1955 - Leonora dos sete mares
  • 1954 - Malandros em quarta dimensão
  • 1953 - A dupla do barulho (como Adriano de Almeida)
  • 1953 - Três recrutas
  • 1953 - É pra casar?

Na televisão

terça-feira, 11 de outubro de 2011

JOSÉ VASCONCELLOS, humorista, 85 anos

Morreu na madrugada desta terça (11) o humorista José Thomaz da Cunha Vasconcellos Neto, aos 85 anos. Ele era conhecido por viver o personagem Ruy Barbosa Sá Silva na "Escolinha do Professor Raimundo", da Globo, e "Escolinha do Barulho", da Record.

José Vasconcellos sofria de Alzheimer, tinha problemas nos rins e estava internado no Hospital das Clínicas de São Paulo, quando sofreu uma parada cardíaca.

Logo no início da manhã, Rick Régis, sobrinho do comediante, usou o Twitter para dar a informação: "Olá Homero, perdemos o Pai do humor: José Vasconcellos", disse, referindo-se a Homero Salles, diretor do "Programa do Gugu" e da "Escolinha do Gugu". Prontamente, ele também escreveu no microblog: "PERDI MAIS UM AMIGO....JOSÉ VASCONCELOS, UM DOS MAIORES HUMORISTAS DO BRASIL...".

Após várias mensagens em tom de homenagem, Homero pediu: "A nova geração de ’comediantes’ tem obrigação de rever vts de um dos precursores do stand up...ele fazia ’solo’ há decadas".

Segundo amigos da família, o velório de José Vasconcellos deve acontecer ainda hoje. Ele será cremado, segundo seu próprio desejo, no crematório de Embu das Artes, em SP.

Natural de Rio Branco, no Acré, José Vasconcellos era considerado um dos maiores nomes do humor brasileiro. Iniciou sua carreira no rádio e ganhou destaque interpretando personagens gagos, como o Ruy Barbosa Sá Silva.

Na década de 60, criou o projeto "Vasconcelândia". A ideia era montar um parque de diversões em Guarulhos/SP, semelhante à "Disneylândia". Porém, o projeto acabou não sendo realizado.

O humorista deixa sua esposa, dona Irene, e quatro filhos. 

B I O G R A F I A:
José Thomaz da Cunha Vasconcellos Neto (Rio Branco, 20 de março de 1926 — 11 de outubro de 2011) foi um ator e humorista brasileiro.



Começou no rádio, meio em que se tornou célebre por fazer imitações das vozes de outros locutores e artistas em geral, como a imitação de Ari Barroso apresentando um programa de calouros.

Tornou-se famoso por suas piadas de gagos, sendo o esquete "O Locutor de Futebol Gago" um de seus maiores êxitos. Sua habilidade de imitador proporcionou um desempenho inigualável imitando gagos, transformando estas imitações em sua marca particular.

Produziu e atuou no primeiro programa humorístico da televisão brasileira, A Toca do Zé, exibido pela TV Tupi de São Paulo em 1952.

Em 1960 gravou um disco pela Odeon, Eu Sou o Espetáculo, sendo provavelmente o primeiro humorista a vender mais de 100 mil cópias de um LP do gênero, além de que esse disco tinha duração de 55 minutos, sendo o mais longo LP de humor já feito no país. Seu sucesso abriu caminho para que outras gravadoras investissem no segmento, mas o próprio Vasconcelos não conseguiu repetir o êxito de sua primeira gravação.

Também nos anos 60, esteve a frente de um projeto chamado Vasconcelândia, que acabou não se concretizando.

Continuou trabalhando na TV, em papéis como o do gago "Rui Barbosa Sa-Silva" na Escolinha do Professor Raimundo, além de se apresentar em casas de espetáculos por todo o Brasil.

Em 2009 foi lançado em DVD o documentário Ele é o Espetáculo, do cineasta Jean Carlo Szepilovski, uma homenagem ao conjunto de sua obra. Narrado pelo próprio humorista, apresentava depoimentos de Jô Soares, Chico Anysio e trecho de filmes e programas de rádio e TV em que atuou durante a carreira.

Afastado da televisão devido ao mal de Alzheimer, passou seus últimos anos em sua casa na cidade de Itatiba, interior de São Paulo.

Morreu em 11 outubro de 2011 em decorrência de uma parada cardíaca

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MARCOS PLONKA, 71 anos, ator e humorista

 
O ator Marcos Plonka faleceu na noite de quinta-feira (8), em São Paulo, aos 71 anos. O humorista, que ficou famoso como o judeu Samuel Blaustein na “Escolinha do Professor Raimundo”, fazia parte do elenco da “Escolinha do Gugu”.

Plonka sofreu um infarto fulminante enquanto jantava com sua família. Há duas semanas, o ator deu entrada no Instituto do Coração por conta de fortes dores que fizeram com que ele ficasse internado por cinco dias.

Nascido em uma família judaica, ele trabalhou como dublador, fez alguns trabalhos no cinema e em novelas. Mas sua grande paixão era o humor. Na Globo, participou dos programas ”Planeta dos Homens”, “Balança Mas Não Cai”, “Os Trapalhões”, “Chico Anysio Show”, “Chico City” e “Escolinha do Professor Raimundo”, onde imortalizou o bordão: “Fazemos qualquer negócio”. 

 B I O G R A F I A:

 
Nascido numa família judaica no bairro do Tatuapé, na capital paulista, seus pais nasceram na Polônia e vieram para o Brasil logo antes da Segunda Guerra Mundial. Foram ser comerciantes e passaram a ser chamados de “turcos da prestação”, nome genérico que na época se dava a todos os mascates, a todo vendedor de "porta a porta". Marcos Plonka, mesmo no tempo da escola, só pensava em ser locutor de rádio, mas não conseguiu.
O que conseguiu foi um papel no Teatro da Juventude, de Tatiana Belinky e Júlio Gouveia. Plonka começou na Rede Tupi. Com ele estava, desde o começo, o amigo e "quase irmão" Elias Gleiser (suas famílias vieram juntas da Polônia). Do Teatro da Juventude, Plonka passou a participar de todos os tele-teatros da casa. Participou de vários "TVs de Vanguarda", fazendo papéis sérios. Mas se deu melhor nos "TVs de Comédia", de Geraldo Vietri. Com ele fez inúmeros trabalhos, tanto na televisão quanto no cinema. Passou a fazer parte de seu elenco e Vietri tinha ciúme de sua turma. Zangava-se mesmo, quando algum deles participava de outros programas. Mas Plonka, embora adorasse Vietri, trabalhou também muito com Wanda Kosmo, e colaborou na direção do Grande Teatro Tupi, sempre na TV Tupi.
Fez também muitas telenovelas, entre as quais: Nino, o Italianinho com muito sucesso. O humor, porém, estava em seu sangue, e ele acabou cedendo e participando apenas de comédias. Da Tupi, das dublagens, dos filmes e dos teatros, por fim a Globo apareceu em sua vida, já quando era um ator experiente. Nessa emissora, participou de programas de grande sucesso, como Planeta dos Homens, Balança Mas Não Cai, Os Trapalhões, Chico Anysio Show, Chico City, Escolinha do Professor Raimundo. Nesse último, consagrou o personagem judeu Samuel Blaustein, com alguns bordões conhecidos e repetidos por todo o Brasil como “Fazemos qualquer negócio”. A coisa pegou tanto que Plonka montou um show com o mesmo nome, que apresentou por toda a parte.
Também fez muitos filmes, quase sempre dirigido Geraldo Vietri, em verdade, seu grande amigo e incentivador. Por outro lado, porém, Plonka sempre teve atividades paralelas. Foi empresário em várias áreas. Sua última investida foi um restaurante em São Paulo, o "Dom Place".
Casado com a atriz Olivia Camargo há muitos anos, o casal tem dois filhos, Fátima e Sidney, e dois netos. Com o fim da Escolinha do Professor Raimundo, na Globo, o programa passou pela Record, com o nome de Escolinha do Barulho, e atualmente está sendo exibido pela CNT. Num empreendimento cooperativo, quinze atores uniram-se e colocaram de volta no ar o programa.
Em 2005, Plonka passou a exercer a função de assessor de imprensa da Associação Paulista de Magistrados e viajou pelo Brasil apresentando seu show chamado "Fazemos Qualquer Negócio".
Morreu na noite de 8 de setembro de 2011 vitimado por um infarto.

Carreira

Televisão

Programas
Telenovelas
Minisséries
Seriados

Cinema

terça-feira, 2 de agosto de 2011

ITALO ROSSI, ator, 80 anos

 
Morreu na tarde desta terça-feira (2/8/11) o ator Ítalo Rossi, aos 80 anos, em decorrência de complicações respiratórias.

Veja a galeria de fotos da carreira do ator Ítalo Rossi

Segundo seu sobrinho, Humberto Rossi, o artista estava internado no hospital Copa D'Hor, no Rio de Janeiro, desde domingo (31), para onde foi levado por familiares após ter se sentido mal.

Ítalo Balbo Rossi, nascido em Botucatu (interior de SP), iniciou sua carreira nos anos 1950, década em que entrou para o grupo TBC (Teatro Brasileiro de Comédia).

Recentemente, o ator ganhou destaque nacional ao interpretar o personagem Seu Ladir --autor do bordão "É mara!"-- no humorístico "Toma Lá dá Cá" da TV Globo.

Entre outros trabalhos na televisão, Ítalo interpretou Dr. Fernando Medeiros, advogado de Bia Falcão (Fernanda Montenegro) na novela Belíssima (2005), e o mordomo Alfred, em Senhora do Destino (2004).

O corpo será sepultado nesta quarta-feira no Cemitério do Caju, no Rio.
Fonte: Folha de São Paulo 03/08/2011
 
B I O G R A F I A 
 
Ítalo Balbo Di Fratti Coppola Rossi nasceu em Botucatu, SP, em 1931. Ator e diretor. Integrante do Teatro Brasileiro de Comédia e um dos fundadores do Teatro dos Sete.

Ítalo Rossi iniciou a carreira no teatro e, depois de uma pequena experiência no "Teatro das Segundas-Feiras" e no "Teatro de Vanguarda", ingressou no Teatro Brasileiro de Comédia, TBC. Já no primeiro espetáculo, sob a direção de Maurice Vaneau em "A Casa de Chá do Luar de Agosto", de John Patrick, 1956, recebeu o prêmio revelação de ator da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, ABCT. No ano seguinte, recebeu o prêmio de melhor ator por "Os Interesses Criados", de Jacinto Benavente, com direção de Alberto D'Aversa. Com esse diretor, ainda no TBC, em 1958, atuou em três espetáculos: "Vestir os Nus", de Luigi Pirandello; "Um Panorama Visto da Ponte", de Arthur Miller; e "Pedreira das Almas", de Jorge Andrade.

Em 1959 fundou, ao lado de Fernanda Montenegro, Sergio Britto e Fernando Torres, o "Teatro dos Sete", em que atua com exclusividade durante seis anos, até o encerramento da companhia. No espetáculo de estréia, "O Mambembe", de Artur Azevedo e José Piza, sob a direção de Gianni Ratto, interpreta Frazão e, no papel do empresário em dificuldades, empresta uma verve e um histrionismo que lhe valeram um novo Prêmio ABCT.

Em 1960, é novamente premiado pelo trabalho na comédia de Georges Feydeau, "Com a Pulga Atrás da Orelha". Depois do encerramento das atividades do "Teatro dos Sete", em 1965, Ítalo Rossi voltou a atuar em duas peças curtas, "Os Amantes" e "A Coleção", ambas de Harold Pinter, sob a direção de Flávio Rangel, na recém-criada "Companhia Carioca de Comédia", em 1966. No mesmo ano, em Curitiba, protagonizou, com o mesmo diretor, "O Sr. Puntila e Seu Criado Matti", de Bertolt Brecht. Em 1967, Ítalo Rossi esteve em "Oh, Que Delícia de Guerra!", de Charles Chilton em colaboração com Joan Littlewood e o grupo do Theatre Workshop, uma encenação de Ademar Guerra.

Na década de 70, suas atuações mais expressivas são em "Dorotéia Vai à Guerra", de Carlos Alberto Ratton, dirigido por Paulo José, 1972; "A Noite dos Campeões", de Jason Miller, direção de Cecil Thiré, 1975 - seu desempenho lhe valeu o Prêmio Molière; "O Santo Inquérito", de Dias Gomes, com o diretor Flávio Rangel, 1976; "Os Emigrados", de Slawomir Mrozek, direção de Jorge Takla, 1977; e "Os Veranistas", de Máximo Gorki, 1978.

Após um certo afastamento, Ítalo Rossi retornou aos palcos, na década de 80, com três espetáculos intimistas. Com esses trabalhos conquistou, durante anos seguidos, o Prêmio Molière. Em "Quatro Vezes Beckett", 1985, uma encenação de Gerald Thomas em que a ação concentra-se em partes dos corpos dos atores, Ítalo Rossi se encarrega do monólogo da boca. Em 1986, ele faz um espetáculo solo com roteiro e direção de Walmor Chagas, "Encontro com Fernando Pessoa". Em 1987, ao lado de Daniel Dantas, Ítalo Rossi encarnou o filósofo ateu Descartes em "Encontro de Descartes e Pascal", de Jean-Claude Brisville. Sentados um frente ao outro, em uma mesa no proscênio de um pequeno palco do Teatro da Aliança Francesa de Botafogo, falando para uma lotação máxima de 80 espectadores, Ítalo Rossi se encontra muito próximo ao público que pôde observar as sutis mudanças na fisionomia de uma personagem revestida de profunda humanidade pelo ator que, pouco gesticula, praticamente não se levanta e, apenas com o trabalho facial e vocal, prende o público em uma discussão puramente intelectual.

Na década de 90, Ítalo Rossi atuou em cinco produções do diretor Moacyr Góes. Entre elas, o solo "Comunicação a uma Academia", de Franz Kafka, 1994, e "O Doente Imaginário", de Molière, 1996.

Também destaca-se por seus trabalhos em cinema e TV.

Na TV, aparece em:

2005 Belíssima - Fernando Medeiros
2004 Senhora do Destino - Alfred
2003 Kubanacan - Trujillo
2002 Coração de Estudante - Juiz Bonifácio
2000 Esplendor - Vicente
1998 Serras Azuis - Eleogadário (Rede Bandeirantes)
1995 Engraçadinha, seus amores e seus pecados - Dr. Phocion
1993 Olho no Olho - Ferreira
1990 Araponga - Zaca
1988 Chapadão de Bugre - Damasceno Soares (Rede Bandeirantes)
1985 Tudo em Cima - Dr. Evandro Sena (Rede Manchete)
1984 Transas e Caretas - Gilberto (Braga)
1983 Parabéns pra Você - Vice-reitor
1981 Brilhante - Delegado
1976 Escrava Isaura - José
1976 Vejo a lua no céu - Jacinto
1975 Bravo - Paes Duarte
1972 Jerônimo, o herói do sertão - Coronel Saturnino Bragança (TV Tupi)
1970 E nós, aonde vamos (TV Tupi)
1969 Um gosto amargo de festa (TV Tupi)
1965 Padre Tião - Padre Tião
1964 Sonho de Amor (TV Rio)
1964 Vitória (TV Rio)
1963 Pouco amor não é amor
1963 A morte sem espelho

No cinema, os principais trabalhos de Ítalo Rossi são:

2003 - Maria, mãe do filho de Deus - Caifás
1997 - A grande noitada - Butuca
1989 - Doida demais
1979 - A república dos assassinos
1979 - O bravo guerreiro
1968 - Desesperato
1968 - O Engano
1967 - Cara a Cara
1967 - A derrota
1966 - Paraíba, vida e morte de um bandido
1965 - Society em baby-doll
1958 - E o espetáculo continua - Quincas
1957 - O pão que o Diabo amassou
1954 - Destiny in Trouble
1954 - A sogra
1953 - Esquina da ilusão
1953 - O Homem dos papagaios
1953 - Uma vida para dois

Em 2008, Ítalo Rossi se junta ao elenco fixo do humorístico "Toma Lá, Dá Cá" e interpreta o Seu Ladir, marido de Dona Álvara, a conservadora síndica do Jambalaya Ocean Drive.

Ítalo Rossi morreu na tarde de 02 de agosto de 2011, aos 80 anos, em decorrência de complicações respiratórias.

Segundo seu sobrinho, Humberto Rossi, o artista estava internado no hospital Copa D'Hor, no Rio de Janeiro, o dia 31 de julho de 2011, para onde foi levado por familiares após ter se sentido mal.

Recentemente, o ator ganhou destaque nacional ao interpretar o personagem Seu Ladir --autor do bordão "É mara!"-- no humorístico "Toma Lá dá Cá" da TV Globo.

Entre outros trabalhos na televisão, Ítalo interpretou Dr. Fernando Medeiros, advogado de Bia Falcão (Fernanda Montenegro) na novela Belíssima (2005), e o mordomo Alfred, em Senhora do Destino (2004).

O corpo será sepultado nesta quarta-feira no Cemitério do Caju, no Rio.


Fontes: Site Itaú Cultural, Wikipédia, Site "Belíssima"; Site Toma Lá Dá Cá; Folha de São Paulo

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

IVAN MESQUITA, ator, 79 anos

 
Morreu na noite da última segunda (1) o ator Yvan Mesquita, aos 79 anos, vítima de falência múltipla de órgãos.

De acordo com Maryucha Mesquita, filha mais nova do artista, ele era diabético e estava internado há mais de um mês.


O ator será cremado na próxima quinta (4) no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro.


Yvan Mesquita era casado há 35 anos e deixou 10 filhos, além de netos e bisnetos.


O último trabalho de Yvan na TV foi na minissérie "Os Mais", de 2001. Mesquita também atuou em "Gabriela, Cravo e Canela", "Corpo a Corpo" e na primeira versão de "Mulheres de Areia", em 1973.


B I O G R A F I A:

O ator e diretor Ivan Mesquita, também creditado como Yvan Mesquita, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 17 de março de 1932.

Sua carreira artística começou na Rede Excelsior de Televisão, em 1964.

A primeira participação de Ivan Mesquita em novela foi " Mãe". No mesmo ano, participou da novela " A Moça que veio de longe".

Em seguida, participou das novelas " Melodia Fatal" e " Folhas Ao Vento".

Em 1965, fez as novelas " Os Quatro Filhos" e " A Deusa Vencida" e, no ano seguinte, "As Minas de Prata". Em 1967, participou da novela " O Grande Segredo".

Transferiu-se para a TV Tupi em 1968, onde participou da novela " Amor Sem Deus". Indo para a TV Record, em 1969, fez " Algemas de Ouro".

Voltou à Tupi, em 1970, e participou das novelas " As Bruxas" e" O Meu Pé De Laranja Lima". No ano seguinte, Ivan Mesquita atuou em "Nossa Filha Gabriela".

Em 1972, o ator atuou em "Na Idade do Lobo" e da importante novela de Geraldo Vietri "Vitória Bonelli".

Em 1973, fez outra novela importante, de Ivani Ribeiro, "Mulheres de Areia". Nos anos seguintes atuou em "A Barba Azul" (1974); " Ovelha Negra" (1975); "Canção Para Isabel" (1976).

Ivan Mesquita transferiu-se para a Rede Globo em 1978, onde fez a novela "O Pulo do Gato". Nos anos seguintes, atuou nas novelas " Água Viva" (1980); "O Amor é Nosso" (1981), "Ciranda de Pedra" (1981) e "Terras do Sem Fim".

Em 1982, Ivan Mesquita participou do programa "Caso Verdade" e na novela "Sol de Verão".

Participou, também, das novelas "Partido Alto" (1984) e " Corpo a Corpo".

Em 1985, participou da importante minissérie " Grande Sertão-Veredas" e no ano seguinte da novela "Sinhá Moça".

O ator integrou o elenco da novela "Rainha da Sucata" (1990). Em 1992, fez "Tereza Batista".

Em cinema, Ivan Mesquita começou em 1967 fazendo "O Anjo Assassino". Depois, atuou em "Anuska, Manequim e Mulher" (1968); "Um Caipira em Bariloche" (1973) e, em 1983, "Gabriela, Cravo e Canela".

Ivan Mesquita também atuou como diretor. Em 1965, dirigiu o filme "A Ilha dos Sonhos Perdidos" e, em 1968, "Amor Sem Deus".


Principais trabalhos na TV:

"Os Maias" (2001) (minissérie)
"Tereza Batista" (1992) (minissérie)
"Rainha da Sucata" (1990)
"Sinhá Moça" (1986)
"Grande Sertão: Veredas" (1985) (minissérie)
"Corpo a Corpo" (1984)
"Voltei pra Você" (1983)
"Sol de Verão" (1982)
"Terras do Sem-Fim" (1981)
"Ciranda de Pedra" (1981)
"O Amor É Nosso" (1981)
"Água Viva" (1980)
"O Homem Que Veio do Céu" (1978)
"O Pulo do Gato" (1978)
"Canção para Isabel" (1976)
"Ovelha Negra" (1975)
"A Barba-Azul" (1974)
"Mulheres de Areia" (1973)
"Vitória Bonelli" (1972)
"Na Idade do Lobo" (1972)
"Nossa Filha Gabriela" (1971)
"O Meu Pé de Laranja Lima" (1970)
"As Bruxas" (1970)
"Algemas de Ouro" (1969)
"A Última Testemunha" (1968)
"Amor Sem Deus" (1968)
"O Grande Segredo" (1967)
"As Minas de Prata" (1966)
"Almas de Pedra" (1966)
"Anjo Marcado" (1966)
"A Deusa Vencida" (1965)
"Os Quatro Filhos" (1965)
"A Moça que Veio de Longe" (1964)
"Folhas ao Vento" (1964)
"Melodia Fatal" (1964)
"Mãe" (1964)
"A Loja de Antigüidades" (1963)

A última participação de Ivan Mesquita na televisão foi na minissérie "Os Maias" exibida pela Rede Globo em 2001.

Yvan Mesquita morreu na noite do dia 01/08/2011 aos 79 anos, no Rio de Janeiro, de falência múltipla de órgãos. Ele era diabético e já estava internado há mais de um mês.

Fontes: Sites Wikipédia, IMDB, Teledramaturgia, Captura de Imagens (Youtube); Museu da TV.

sábado, 18 de junho de 2011

WILZA CARLA, atriz, 75 anos

Em seus últimos anos de vida, Wilza Carla sonhava com uma só coisa: ser reconhecida e amada pelo público, como foi um dia, num passado já distante.

O corpo da vedete foi enterrado na manhã desta terça (21), no cemitério São Francisco Xavier, conhecido como Caju, na região portuária do Rio de Janeiro. 


A capela B, onde o corpo foi velado não estava cheia. 


Apenas familiares e amigos mais íntimos acompanharam o cortejo fúnebre. 


Aos 75 anos, Wilza já era um rosto desconhecido por grande parte do público e da mídia, sempre ávida por novas estrelas. 


Vedete dos tempos de ouro do teatro de revista, ela ainda conseguiu dar fôlego à carreira nas décadas de 1970 e 1980, participando de novelas e programas de TV - ela chegou a ser jurada de Silvio Santos. 


A personagem que a fez entrar para história foi a Dona Redonda, de
Saramandaia (1976), que explodia no último capítulo de tanto comer.

Aliás, a gordura da ex-vedete sempre exerceu um fascínio no público. Ver as novas formas daquela moça de corpo perfeito tempos atrás foi motivo de muito falatório e também muita mídia para Wilza. 


A última novela que fez foi
Ana Raio e Zé Trovão, de 1990, na extinta Manchete. Emissora homônima da revista que a levou ao estrelato, estampando seu rosto na capa.

Recentemente, Wilza só aparecia na TV para contar ao público seu sofrimento atual. Luciana Gimenez e Sônia Abrão foram os poucos nomes que abriram espaço para ela nos últimos tempos.


Recolhida em São Paulo, vivia com uma aposentadoria de um salário mínimo, praticamente no anonimato. 


Wilza sofria de problemas cardíacos, Mal de Alzheimer e também de diabetes, além de lidar com as consequências de um acidente vascular cerebral sofrido em 1994. 


Seu único consolo, antes de morrer, era o cuidado da filha, Paola. Porque o Brasil já havia se esquecido dela há muito tempo.

B I O G R A F I A:

Wilza Carla (Niterói, 29 de outubro de 1935 - São Paulo, 18 de junho de 2011) foi uma vedete, atriz e humorista brasileira.
Começou sua carreira artística como vedete no teatro de revista e como intérprete de papéis sensuais em filmes da era das chanchadas. Posteriormente, aproveitando o fato de que havia engordado bastante, celebrizou-se nos filmes do gênero "pornochanchada".
O grande momento de Wilza na televisão foi interpretando a personagem Dona Redonda, na novela "Saramandaia", exibida em 1976 pela Rede Globo. A última novela em que atuou foi "A História de Ana Raio e Zé Trovão", de 1990, produzida pela extinta Rede Manchete. Foi também jurada em programas de calouros, em especial o de Silvio Santos.
Sérios problemas de saúde, agravados pela obesidade, afastaram-na da carreira artística a partir da década de 1990. No final de sua vida, Wilza sofria de diabetes e do Mal de Alzheimer.
Wilza Carla morreu em São Paulo, cidade onde morou em seus últimos anos de vida, em decorrência dos males que sofria. Seu corpo foi trasladado para o Rio de Janeiro, onde foi sepultada no Cemitério do Caju

Filmografia

  • 1955 - Pani, Amore e Carnavale
  • 1955 - Trabalhou Bem, Genival
  • 1956 - Genival é De Morte
  • 1956 - Leonora dos sete mares
  • 1957 - Tem Boi na Linha (Lina)
  • 1958 - Minha Sogra é da Policia (Neném)
  • 1967 - As Aventuras de Chico Valente
  • 1967 - Palmeiras Negras (Ana Gorda)
  • 1969 - Macunaíma
  • 1969 - O Rei da Pilantragem
  • 1970 - O Impossível Acontece (3º episódio)
  • 1970 - Os Herdeiros
  • 1970 - Os Monstros de Babaloo
  • 1970 - Pra Quem Fica, Tchau
  • 1971 - Cômicos e Mais Cômicos
  • 1972 - Ipanema Toda Nua
  • 1972 - Salve-se Quem Puder
  • 1974 - Ainda Agarro Esta Vizinha
  • 1974 - Mais ou Menos Virgem
  • 1975 - Guerra Conjugal (Gorda)
  • 1975 - Um Soutien Para Papai
  • 1976 - A Ilha das Cangaceiras Virgens
  • 1976 - As Loucuras de um Sedutor
  • 1976 - As Massagistas Profissionais
  • 1976 - O Vampiro de Copacabana
  • 1977 - As Eróticas Profissionais
  • 1977 - Chuva Crioula
  • 1977 - Costinha e o King Mong
  • 1977 - Os Pastores da Noite
  • 1977 - Será Que Ela Aguenta?
  • 1977 - Socorro! Eu Não Quero Morrer Virgem
  • 1978 - Seu Florindo e Suas Duas Mulheres
  • 1979 - O Menino Arco-Íris
  • 1979 - Loucuras...
  • 1982 - O Rei da Boca
  • 1982 - Os Campeões
  • 1982 - Sexo às Avessas
  • 1983 - Põe Devagar… Bem Devagarinho
  • 1983 - Vai e Vem À Brasileira
  • 1984 - Bacanal na Ilha da Fantasia
  • 1984 - Clube do Sexo
  • 1984 - Made in Brazil
  • 1984 - Mulher de Proveta
  • 1984 - Padre Pedro e a Revolta das Crianças
  • 1989 - Wiezien Rio (Mulher de Vermelho)
  • 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão