terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Valter Santos, ator e dublador, 59 anos

Valter Borges Santos foi um ator e dublador brasileiro.

Valter Santos estudou no Conservatório Nacional de Teatro, no Rio de Janeiro. Atuou em vários espetáculos teatrais, como "Hair" e "A Semana" pelo qual foi premiado pela APCA. É forte presença também em telenovelas e dublagens. Na Rede Globo Valter participou das novelas: O Fim do Mundo; O Salvador da Pátria; O Outro; Sinhá M0ça (1986); Roque Santeiro (1975); Roque Santeiro (1985) e das Minisséries: Amazônia - De Galvez a Chico Mendes; Abolição; República; Grande Sertão Veredas. Na Tv Record, marcou presença em Cidadão Brasileiro e Marcas da Paixão. Na Rede Manchete, participou de Mandacaru; 74.5 Uma Onda no Ar e Pantanal. No SBT, participou de Amor e ódio; A ponto do amor; A Leoa e Destino. Na extinta TV Tupi, Valter esteve em Aritana; O Direito de Nascer; João Brasileiro, o Bom Baiaino e em Um Sol Maior. Também participou do elenco de Pic Nic Classe C, da TV Cultura; Ilsa, da TV Excelsior e na TV Bandeirantes, Rosa Baiana e Cavalo Amarelo. No cinema, fez Deixa Amorzinho... Deixa (1975); Mulheres do Cais (1979) e, em 2009, participou do filme O Menino da Porteira, Interpretando João Só. Em 2010 viveu o Coronel Lucena no Episódio 21 de Força Tarefa e, em 2012, interpretou o Coronel Werneck na minissérie O Brado Retumbante, na Rede Globo. Atualmente Valter Santos supervisiona, dirige e, eventualmente, narra episódios do National Geographic. . Faleceu aos 59 anos em São Paulo, no dia 24/12/2013, de ataque cardíaco.

 Carreira

terça-feira, 12 de novembro de 2013

ANTÔNIO FIRMINO, ator, 34 anos

Antônio Firmino, 34, foi encontrado morto em sua casa no Rio de Janeiro na noite desta terça-feira (12).

O portal "UOL" informou que de acordo com a perícia feita no imóvel, foi encontrado material para consumo de drogas e uma possível overdose como causa da morte do artista não está descartada. A polícia aguarda o resultado do laudo pericial.
O corpo do ator será transferido para Minas Gerais, sua terra natal, para o velório e o enterro. A cerimônia deverá acontecer nesta quarta-feira (13), conforme informou Lindiomar Gomes, cunhado de Antônio.

Na última novela das 19h da Globo, Antônio Firmino fez o motorista da personagem Madá, vivida por Fafy Siqueira, 59.

B I O G R A F I A: 

Antônio Firmino (Belo Horizonte, 15 de janeiro de 1979 - Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2013) foi um ator, bailarino e modelo brasileiro.
Natural de Belo Horizonte MG e de origem humilde, começou a trabalhar aos 13 anos nos Correios. Jogou basquete no Esporte Clube Ginástico de Belo Horizonte e interrompeu a carreira de atleta por causa da baixa estatura para este esporte. Aos 18 se tornou modelo. Foi convidado para desfilar e se encantou pelo palco. Resolveu estudar teatro e se formou pela Fundação Clóvis Salgado. Também é formado em clown (palhaço)
Era ator desde 2003. Seus dois maiores personagens na rede globo de televisão foram Apolo em Duas Caras e André em Viver a Vida.

Trabalhos na Televisão

Trabalhos no Cinema

Trabalhos no Teatro como ator

  • Teatro - Bodas de Sangue (autor Garcia Lorca / direção de Amir Haddad)
  • Teatro - Balcão (autor Jean Genet / direção de Lenine)
  • Teatro - Aurora da Minha Vida (direção de Felipe Martins)
  • Teatro - Dar não dói, o que dói é resistir (direção de Amir Haddad)
  • Teatro - Tistu o menino do dedo verde
  • Teatro - Infância Perdida (festival de teatro Felipe Martins no SESC Copacabana)

Trabalhos no Teatro como diretor

  • Teatro - Contos cariocas (festival de teatro Felipe Martins no solar de Botafogo)

Morte

O ator foi encontrado morto dentro de casa, na Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio. De acordo com o Instituto Médico Legal, Firmino teve morte súbita.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

JORGE DÓRIA, ator, 92 anos

  Morreu, aos 92 anos, o ator Jorge Dória, na tarde desta quarta-feira (6). Ele estava internado desde 27 de setembro, no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Barra D´Or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, ele morreu após complicações cardiorrespiratórias e renais.
Em 2005, Jorge Dória se afastou dos palcos e da TV por problemas de saúde, decorrente
s de um acidente vascular cerebral. Seu último papel foi no humorístico Zorra Total, da TV Globo.
Início nos anos 1940
Dória iniciou sua carreira artística na década de 40. De acordo com o depoimento que deu ao Memória Globo, em 2002, sua estreia no cinema foi no melodrama "Mãe", de 1947, do radialista Teófilo Barros. Com uma carreira que inclui cerca de 80 participações em filmes, teatro, novelas e seriados, o ator se destacou na comédia, com personagens como o homossexual George, na primeira montagem de “A Gaiola das Loucas”.
Na TV, o ator iniciou a carreira em 1970, na extinta TV Tupi. Três anos depois estrelou na TV Globo a primeira versão da “Grande Família”, interpretando o funcionário público Lineu, atualmente vivido por Marco Nanini. Um dos personagens que marcou a carreira do artista foi o Conselheiro Vanoli, da novela “Que Rei Sou Eu?”, de 1989. A interpretação lhe rendeu o prêmio de melhor ator pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Dória também participou das novelas “Meu bem, meu mal”, “Era uma vez”, “Zazá” e “Suave Veneno”, entre ouras.

B I O G R A F I A:
 
Jorge Dória, nome artístico de Jorge Pires Ferreira (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1920Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2013), foi um ator brasileiro.

Filho de militar, nasceu no bairro de Vila Isabel, Rio de Janeiro. Estreou no teatro em 1942 e no cinema em 1948, com o filme Mãe.
Iniciou sua carreira na televisão em 1953, atuando em uma novela da TV Tupi, Delícias da Vida Conjugal . A carreira na TV consolidou-se a partir da novela E nós, Aonde Vamos?, da TV Rio, quando já era um ator consagrado no cinema e no teatro.
Atuou nas peças A Gaiola das Loucas (seu maior sucesso como protagonista no teatro brasileiro), O Avarento, Escola de Mulheres, A Presidenta, A Morte do Caixeiro Viajante, entre outras.
A partir da sua criação de Lineu na primeira versão de A Grande Família, em 1972, Jorge Dória se tornou uma presença constante nas novelas e nos programas de humor da TV. Entre os trabalhos mais importantes estão João Brandão na novela Champagne, o milionário golpista Herbert Alvaray em Brega & Chique, o terrível conselheiro real Vanoli Berval em Que Rei Sou Eu? e o implicante aposentado Emílio Castro em Meu Bem, Meu Mal, todas do autor Cassiano Gabus Mendes. Sua última participação foi no Zorra Total, da Rede Globo.
Em outubro de 2013, Dória foi internado no Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro, em estado grave. Vindo a falecer em 06/11/2013, aos 92 anos, após complicações cardiorrespiratórias e renais. 

Carreira

Televisão

Cinema

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

NORMA BENGELL, atriz e cineasta, 78 anos

A atriz e cineasta Norma Bengell, de 78 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira, no Rio. Ela estava internada desde o último sábado no Hospital Rio-Laranjeiras, em Botafogo, Zona Sul, vítima de problemas respiratórios devido a um câncer no pulmão direito, que foi diagnosticado há seis meses.
Durante a internação, segundo familiares, Norma estava lúcida, mas não conseguia reconhecer algumas pessoas. A atriz enfrentava problemas de saúde desde 2010, quando sofreu duas quedas dentro de casa. Por conta desses acidentes, ela teve um problema na coluna e não conseguia andar
.
Carreira de sucesso
Celebrizada na tela grande a partir de um polêmico nu frontal, o primeiro do cinema brasileiro, em "Os cafajestes" (1962), Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães D´Áurea Bengell conseguiu ir muito além de sua beleza - e mais além ainda das experiências estéticas do Cinema Novo - aos longo de seus 50 anos dedicados ao audiovisual. Começou a atuar pela chanchada mais bem-sucedida da história do mercado exibidor nacional, "O homem do Sputinik" (1959). Ali, sob a batuta de Carlos Manga, seus olhos gulosos e a voz aveludada seduziram Oscarito, seu parceiro de cena, e uma multidão de pagantes (estimada em oito milhões e meio). Depois dela, Norma passou pelas mãos de realizadores autorais como Walter Hugo Khouri ("Noite vazia"), Julio Bressane ("O anjo nasceu"), Paulo Cézar Saraceni ("A casa assassinada"), Glauber Rocha ("A idade da Terra") e Ruy Guerra, que tirou sua roupa para o prazer do "cafajeste" Jece Valadão e de uma multidão de 2 milhões de pagantes, e voltaria a escalar a atriz para seu mítico "Os deuses e os mortos" (1970), aclamado no Festival de Berlim.
Durante toda a década de 1960, mesmo diante do estrelato de atrizes como Odete Lara e Isabella, Norma manteve o primeiro lugar como rosto mais bonito (e presença mais enigmática) do cinema nacional, sendo exaltada em críticas europeias nos "Cahiers du cinéma", a bíblia da intelectualidade francesa. Com o tempo, a opção por papéis mais sofridos, sempre às raias do trágico, como a mãe de família Felicidade, de "Mar de Rosas" (1977), aproximou Norma das grandes musas do celuloide europeu. Para Glauber Rocha, ela era o símbolo da "força telúrica do útero da mulher brasileira".
Mas Norma, nutrida por toda a sua experiência acumulada como intérprete, resolveu se arriscar pela direção no fim da década de 1980. Nascida em 21 de setembro de 1935, ela virou cineasta ao filmar os bastidores da Semana de Arte Moderna de 1922 em "Eternamente Pagu" (1987). Dez anos depois, arriscou-se pelo Romantismo indigenista de José de Alencar ao filmar "O guarani", com Marcio Garcia e Tatiana Issa, que lhe rendeu uma série de acusações de prestações de contas irregulares e mau uso de verbas públicas. Ela dirigiria ainda o documentário "Infinitamente Guiomar Novais" (2003), mas já sob a patrulha da classe cinematográfica, que acabou rejeitando a diva de outrora.
Norma era uma das raras atrizes brasileiras que chegaram a uma grande popularidade mesmo com escassas participações na televisão. Em 1981, a atriz fez a novela "Os adolescentes", de Ivani Ribeiro, na Bandeirantes. Logo em seguida, na mesma emissora, participou de um enorme sucesso: foi Nena em "Os imigrantes", de Benedito Ruy Barbosa. Em 1983, foi para a TV Globo fazer a minissérie "Partido alto", de Braulio Pedroso (1984). Em 1989, a atriz voltaria aos folhetins em "O sexo dos anjos", trama também de Ivani. Mais recentemente, em 2006, a diva fez "Alta estação", uma novela juvenil da Rede Record. Entre 2008 e 2009, ela fez rir na série de humor "Toma lá, dá cá", da Globo, como Deise Coturno.

B I O G R A F I A:
 
Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães d'Áurea Bengell mais conhecida como Norma Bengell (Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1935 — Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2013) foi uma atriz, cineasta, produtora, cantora e compositora brasileira.
Foi a primeira atriz brasileira a apresentar-se em uma cena de nu frontal, no filme Os Cafajestes, de 1962. Ela estreou no cinema em 1959, no filme estrelado por Oscarito O Homem do Sputnik. Chamou a atenção pela sua sensualidade, cantando e parodiando a famosa atriz francesa Brigitte Bardot.
Norma Bengell depois tentaria a carreira de diretora, realizando, nessa função, o filme de 1996 O guarani, baseado na obra do romancista José de Alencar.
Em 2008 assinou contrato com a TV Globo até novembro, efetivando assim sua personagem Deise Coturno até o final da segunda temporada da série Toma Lá, Dá Cá. Antes, ela já havia feito participações esporádicas após a saída temporária do ator Ítalo Rossi, que vive o Seu Ladir.
Em 2010 sua foto foi utilizada pela pré-candidata do PT à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff, em seu sítio eletrônico. Tal atitude provocou polêmicas, inclusive a acusação do uso indevido da imagem e associação da atriz. No entanto, Norma Bengell desmentiu ter descontentamento e manifestou apoio à pré-candidata.
Em 27 de abril de 2010 em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a atriz Norma Bengell disse que não viu problema algum no uso de uma foto sua no site Dilma na Web. A fotografia de Bengell aparece numa ilustração da seção “Minha vida”, que conta a trajetória de Dilma e o contexto histórico do país desde a década de 1960.
Diz Bengell: "Eu não vi, não. Uma amiga viu e me contou. Acho normal. Não tem nada que pedir desculpas. Fiz parte das passeatas contra a ditadura. Aliás, eu gosto da Dilma. Acho que ela é maravilhosa, uma mulher que sofreu muito. Tomara que ganhe", afirmou ela, dizendo ter simpatia pela ex-ministra da Casa Civil.
Faleceu na madrugada 9 de outubro de 2013 devido ao câncer no pulmão direito.

Cantora

Como cantora, seu primeiro sucesso foi o 78 rpm com "A lua de mel na lua" e "E se tens coração" (da trilha sonora do filme "Mulheres e milhões", de Jorge Ilely).
Em 1959, lançou "Ooooooh! Norma", seu primeiro LP, com uma sonoridade bastante próxima da bossa nova, com várias canções de Tom Jobim e João Gilberto.
Após anos gravando participações em trilhas sonoras e discos de outros artistas, seu segundo LP "Norma canta mulheres", sai apenas em 1977, com composições de Dona Ivone Lara, Luli e Lucina, Marlui Miranda, Dolores Duran, Chiquinha Gonzaga, Rosinha de Valença, Glória Gadelha, Sueli Costa, Rita Lee, Joyce e Maysa, além de "Em nome do amor", parceria de Norma com Glória Gadelha.
Foi casada durante 30 anos com o ator italiano Gabrielle Tinti.

Televisão

Filmes

Como diretora

Discografia

Álbuns De Estúdio
  • 195?: "A Lua De Mel Na Lua - E Se Tens Coração" - (Capitol/Odeon 78)
  • 1959: "Ooooooh! Norma" - (Capitol/Odeon LP)
  • 1965: "Meia Noite Em Copacabana" (Elenco LP)
  • 1977: "Norma Canta Mulheres" - (Phonogram LP)
  • 2001: "Groovy - Faixa "Feaver" - (Sony Music CD)

sábado, 5 de outubro de 2013

Ênio Gonçalves, ator e dramaturgo, 70 anos

O ator, diretor e dramaturgo Ênio Gonçalves, 70, morreu neste sábado (5), às 11h, em São Paulo, vítima de falência renal.
Ele estava internado há cerca de 15 dias no hospital Sancta Maggiore, no bairro do Paraíso, onde tratava insuficiência renal aguda.
Gonçalves será velado a partir das 20h, no cemitério do Araçá, no centro paulistano. O corpo será cremado neste domingo (6), às 11h, no Crematório Vila Alpina, na zona leste.
Antes de morrer, pediu alta hospitalar por um fim de semana, na semana passada, e gravou seu último trabalho, o curta-metragem de Dante Vescio, "M is for Mailbox".
Nascido no Rio Grande do Sul, onde se formou jornalista, viveu em São Paulo desde muito jovem. Ênio Gonçalves trabalhou em mais de 40 filmes, 20 novelas e 50 espetáculos teatrais.
No cinema, atuou nos longas "Filme Demência" (1985), "Anjos do Arrabalde" (1987) e "Garotas do ABC" (2004), de Carlos Reichenbach, neste último conquistou o troféu Candango de melhor ator do Festival de Brasília, em 2003, entre outros.
Atualmente está concorrendo a prêmios, no Festival do Rio de Janeiro, com "O Homem Sensorial", de Eugênio Puppo, e "Terno" de Gabriela Amaral Almeida e Luana Demange.

O ator e dramaturgo Ênio Gonçalves


Ensaio da peça teatral "O Balcão", de Jean Genet, no TBC (Teatro Brasileiro de Comédia); o ator Enio Gonçalves interpreta o papel do juiz
Na TV, atuou nas novelas "Pedra sobre Pedra" (1992) e "Páginas da Vida" (2006), da Globo, e em produções da Band e da TV Cultura e das extintas TV Tupi e Manchete.
Sua maior dedicação, no entanto, foi ao teatro, onde participou de montagens como "A Visita da Velha Senhora", "Bonitinha, Mas Ordinária", "Toda Nudez Será Castigada" e "Não Me Conte Verdades" e foi dirigido por alguns dos maiores diretores do país, como Ziembinsk, Antunes Filho, Fauzi Arap e Ademar Guerra.
Além de atuar, dirigiu peças como o espetáculo "Cachorro!", indicado ao Prêmio Shell, em 2000.
"Digo apenas que, apesar de ser ator, Ênio foi a pessoa mais discreta que eu conheci na vida. Não gostava de alarde, de aparecer", disse sua mulher, Mara Faustino.
O ator também foi casado com Miriam Mehler e Maria Isabel de Lisandra e deixa duas filhas, Fernanda e Manuella Gonçalves. 

B I O G R A F I A:

 
Ênio Gonçalves (Porto Alegre, 28 de agosto de 1943São Paulo, 5 de outubro de 2013) foi um ator e dramaturgo brasileiro. Era casado com Mara Faustino e já fora casado com as atrizes Miriam Mehler e Maria Isabel de Lizandra com quem teve uma filha.
Morreu em 5 de outubro de 2013 devido a falência renal .

Carreira

Televisão


Cinema

domingo, 29 de setembro de 2013

CLÁUDIO CAVALCANTI, ator, 73 anos

Morreu às 18h deste domingo, no Rio de Janeiro, o ator Claudio Cavalcanti, 73 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos. O ator, cujo último trabalho na TV é a participação na segunda temporada da série "Sessão de Terapia", estava internado desde a semana passada na UTI do Hospital Pró-Cardíaco. O corpo de Claudio será cremado nesta segunda-feira, 30.

Além de atuar, Cavalcanti também era escritor e já foi vereador e deputado estadual pelo Rio de Janeiro, onde lutava pela causa animal. Na série dirigida por Selton Melo, o ator intepreta Otávio, um empresário com Síndrome do Pânico. "Sessão de Terapia" é exibida pelo GNT e a nova temporada vai ao ar no próximo dia 07.

Seu último trabalho na TV aberta foi na novela "Amor e Revolução", do SBT. Na Globo, Cavalcanti atuou em "Roque Santeiro", "Mulheres de Areia" e "A Viagem", entre outros folhetins.

O corpo de Claudio será cremado nesta segunda-feira, 30. A informação é do site G1. 

 B I O G R A F I A:

Foi homenageado com várias condecorações, entre elas a Medalha Tiradendes (ALERJ) e a Medalha General Zenóbio da Costa (Exército Brasileiro), e é Comendador do Exército Brasileiro com a Medalha do Pacificador.
Cláudio Cavalcanti foi casado desde 1979 com Maria Lucia Frota, psicóloga e atriz, com quem dividiu o palco inúmeras vezes. Ambos são vegetarianos e ativistas dos direitos dos animais, e sua mulher foi a criadora da Secretaria Municipal de Defesa dos Animais, na cidade do Rio de Janeiro, exercendo o cargo de secretária municipal de janeiro de 2001 a fevereiro de 2005.

Cláudio Cavalcanti iniciou a carreira de ator em 13 de dezembro de 1956, aos dezesseis anos de idade, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), atuando ao lado de Nathália Timberg, Sérgio Britto e Fernanda Montenegro. No mesmo ano estreou em televisão fazendo teatro ao vivo. Desde então nunca mais interrompendo suas atividades de ator, continuando a atuar em Teatro, Televisão e Cinema até os dias de hoje, tendo em seu currículo 41 peças, 39 telenovelas e 35 filmes.
Como escritor tem cinco livros publicados dentre os quais três antologias. Como cantor foi campeão de vendas como o longplay "Claudio Cavalcanti" em 1971.
Concomitantemente com suas atividades artísticas, em outubro de 2000 foi eleito vereador da Cidade do Rio de Janeiro, pelo então PFL, atual DEM, com a plataforma "Por uma política de respeito aos animais". Reeleito em 2004, cumpriu dois mandatos. Em oito anos de atividade legislativa, criou e teve aprovadas 29 leis, consideradas pioneiras em relação a defesa dos direitos animais, entre as quais a que proíbe o extermínio de animais abandonados e introduz a esterilização gratuita como método oficial de controle populacional e de zoonoses. Também, entre outras, proibiu rodeios, circos com animais, estabeleceu multa para maus-tratos e crueldade contra animais e conseguiu a aprovação da lei que proibia a utilização de animais em experiências científicas (vivissecção), recebendo maciço apoio nacional e internacional e criando enorme polêmica. Posteriormente a Lei foi vetada pelo então prefeito, César Maia.
Em 2006 candidatou-se a deputado estadual, tendo obtido 39742 votos e sendo diplomado em dezembro de 2006 como suplente, durante licença de um dos titulares. Não conseguiu se reeleger vereador em 2008, porém após a cassação do deputado Natalino, tornou-se titular em definitivo da vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). No entanto, ainda não se sabe porque, a assembleia empossou outro deputado menos votado. Atualmente, aguarda o julgamento de um Mandado de Segurança contra a Mesa Diretora da ALERJ, mandado esse que está em tramitação no Órgão Especial do TJ-RJ.
Morreu no início da noite do dia 29 de setembro de 2013, no Rio de Janeiro, aos 73 anos. O ator estava internado na UTI do Hospital Pró-Cardíaco desde a semana de 22 de setembro, e no dia 24, havia passado por um cirurgia por conta da falência de uma vértebra. Segundo seu cardiologista e genro, Carlos Eduardo Menna Barreto, o ator sofreu um choque cardiogênico, que evoluiu para uma insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, ocasionando o falecimento. 

Teledramaturgia

Participações especiais

Cinema

Dublagem