sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Herbert Richers, produtor, 86 anos

O produtor de cinema Herbert Richers, dono da empresa pioneira no ramo de dublagens no Brasil, morreu nesta sexta-feira (20), aos 86 anos, na Clínica São Vicente, Rio de Janeiro, depois de um ano de padecimento, com uma doença de rins.

O velório acontece nesta sexta, na capela 1 do cemitério Memorial do Carmo, no Rio, onde o corpo dele será cremado.

O diretor global J.B. Oliveira, o Boninho, lamentou a morte do produtor em seu Twitter. "Hoje se foi uma parte da história da TV brasileira. Nos deixou Herbert Richers, considerado o dono do melhor estúdio de dublagem do mundo", escreveu ele.

Herbert Richers nasceu em Araraquara, interior de São Paulo, em 11 de março de 1923, mas passou grande parte da sua vida no Rio de Janeiro. Em 1950, ele fundou na cidade a distribuidora de filmes Herbert Richers S.A, que depois virou uma das pioneiras no ramo da dublagem no Brasil, conhecida pelo anúncio "versão brasileira, Herbert Richers".

A dublagem foi introduzida ao produtor em 1960 pelo amigo Walt Disney, como forma de resolver o problema das legendas, que eram quase ilegíveis para a tecnologia da época (televisão pequena, em preto e branco e sem definições).

A organização Herbert Richers foi fundada em 1956 para a exclusiva produção de cinejornais. Pouco tempo depois, ela começou modestamente a produzir e distribuir longas, como a comédia Sai de Baixo (1956). Nos anos 60, ela já produzia cerca de oito filmes por ano, a maior média de qualquer estúdio ou produtora da época.

Com o desenvolvimento da televisão, Herbert Richers organizou um departamento de dublagem de filmes, lançando nomes que, mais tarde, se tornariam famosos, como Costinha, Fred e Carequinha, Ankito, Zé Trindade, Grande Otelo e Ronald Golias.

A empresa de Herbert Richers também passou a lançar filmes nacionais. Os destaques são O Assalto ao Trem Pagador (1962), Vidas Secas (1963), Bonitinha, Mas Ordinária (1963), Selva Trágica (1963) e Asfalto Selvagem (1964).

Hoje, a produtora possui um dos maiores estúdios de dublagem da América Latina e é responsável por grande parte dos filmes exibidos em português no País.

Richers deixou três filhos, Herbert Jr., Ronaldo e Celina Maria, para quem transmitiu sua paixão pelo cinema, e todos trabalham na atividade. Já há um ano, desde o afastamento do pai por motivo de saúde, os três gerem os estúdios, que agora herdam.

Com informações do JB Online

B I O G R A F I A:

Herbert Richers (Araraquara, São Paulo, 11 de março de 1923Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2009) foi um produtor de cinema e empresário brasileiro. Radicado no Rio de Janeiro desde 1942, fundou oito anos mais tarde a empresa homônima Herbert Richers S.A, que começou no ramo de distribuição de filmes.

A empresa Herbert Richers foi uma das pioneiras da dublagem no Brasil. Hoje é uma das maiores empresas do ramo no país, com uma média de 150 horas de filmes dublados por mês, o que corresponde a 70% dos filmes veiculados nas salas de cinema. Possuì também os maiores estúdios de dublagem da América Latina com mais de 10 mil m².

Herbert Richers foi um produtor de cinema das antigas produções da Atlantida, por volta da década de 1950. No início desta época, ele fundou a empresa que leva seu nome, no bairro da Usina, zona Norte do Rio de Janeiro, onde passou, além de produzir, fazer distribuições de filmes para serem exibidos nos cinemas.

Conhecedor dos estúdios de Hollywood, ele transitava nos estúdios Walt Disney, de quem era amigo, e sua amizade com ele o levou a conhecer o sistema de dublagens, já muito difundida em Hollywood. Trazendo de lá o conhecimento adquirido da dublagem como hoje se conhece, que passou a ser aplicado nos filmes exibidos na TV, resolvendo o grande problema das legendas, quase ilegíveis para a tecnologia da época.

Morreu no Rio de Janeiro em 20 de novembro de 2009, em consequência de um problema renal


Lista de trabalhos dublados pela Herbert Richers:

Telenovelas

(entre outras)

Desenhos

(entre outros)

Séries

(entre outras)

Filmes

(entre outros)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MARA MANZAN, atriz, 57 anos


Morre aos 57 anos a atriz Mara Manzan
A atriz Mara Manzan, de 57 anos, morreu de câncer no pulmão, às 8h15 desta sexta-feira (13). Ela estava internada desde sábado (7) no Hospital Rios D’or, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, onde fazia tratamento. Sua última novela foi “Caminho das Índias”, como Ashima, uma indiana residente no Brasil.

Segundo o hospital, a doença já estava em fase de metástase, que teria evoluído para o óbito. Em abril de 2008, a atriz chegou a ser operada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a retirada de um nódulo no pulmão. Dez anos antes, ela já havia retirado um tumor no útero.

A doença foi agravada, segundo ela mesmo dizia, por causa de um enfisema pulmonar causada pelo cigarro, que fumou durante 40 anos. Por causa do câncer, ela precisou deixar mais cedo a novela "Duas Caras", onde interpretava Amara, para ser operada, e depois, já em "Caminho das Índias", ficou algumas semanas afastada por causa da quimioterapia.

No começo do mês de outubro, ela fez um desabafo em seu blog.

- Só da gente ter direito á vida é o suficiente pra viver sorrindo. Eu posso dizer que valorizo muito mais a vida, quero morrer bem velhinha, se possível ver meus netos grandes quem sabe ser uma biza bem animada, sempre trabalhando e trazendo alegria no coração pros meus queridos fãs que estiveram todo o tempo do meu lado me dando força, me ajudando sempre a confiar.

B I O G R A F I A:

Mara Manzan (São Paulo, 28 de maio de 1952 - Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2009) foi uma atriz brasileira.

Aos 17 anos, Mara, que na época era estudante e morava em São Paulo, foi assistir a uma peça no Teatro Oficina. E, como brinca, nunca mais saiu de lá. Se enturmou com o pessoal do teatro, passou a fazer de tudo nos bastidores, até que um dia substituiu uma atriz.

Mara sempre viveu de fazer alguma coisa relacionada às artes. Já invadiu a Corrida de São Silvestre para mostrar sua arte da pirofagia e aproveitou uma das estadas de Madonna no Brasil para cuspir fogo para a estrela, que estava hospedada num hotel em frente ao seu apartamento. Até como animadora de Carnaval, em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará, ela já trabalhou.

Dentre seus trabalhos destacam-se Edméia, moradora da pensão e amiga de dona Cininha (Nair Bello) na telenovela A Viagem; a empregada de Teodora (Débora Bloch), Sexta-Feira, em Salsa e Merengue; Alzira, a mãe de Lucinha (Carolina Ferraz), em Pecado Capital; a interessante Odete de O Clone (que virou um sucesso com seu bordão "Cada mergulho é um flash!"); e a dona-de-casa Janice, de Senhora do Destino.

Em março de 2008, atuando como Amara em Duas Caras, descobriu estar com câncer no pulmão, tendo sido operada pelo cirurgião Drauzio Varella em 16 de abril daquele ano. Além disso já teve câncer no útero, nos ovários (retirou o útero e o ovário por complicações).

A atriz faleceu, aos 57 anos, de câncer no pulmão, no dia 13 de novembro de 2009 no Hospital Rio’s D’or, onde fazia tratamento.

Carreira na televisão


Carreira no cinema

  • 2008 - Sexo com Amor? .... Dirce
  • 2003 - Herman .... ela mesma
  • 2000 - De Cara Limpa .... Suzy
  • 1997 - Mundo VIP .... ela mesma
  • 1982 – Bonecas da Noite